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Plataforma consumidor.gov.br vai incluir concessionárias de serviços públicos

A plataforma consumidor.gov.br, que incentiva a resolução de conflitos de consumo de forma consensual e online, passará a incluir as concessionárias de serviços públicos, segundo o secretário Nacional do Consumidor, Arthur Luís Mendonça Rollo. A ampliação deve ocorrer nos próximos dias.

“Hoje temos cerca de 350 empresas na plataforma, que são as empresas mais reclamadas. Mas existe uma demanda da Fundação Procon aqui de São Paulo para incluirmos as concessionárias de serviços públicos, que é o que pretendemos fazer agora nessa etapa para ampliarmos ainda mais nosso índice de solução. Quero fazer isso nos próximos 15 dias. Mas isso depende da adesão voluntária das empresas”, disse Rollo após renovação de parceria entre a secretaria e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). De acordo com o secretário, a plataforma tem ajudado a diminuir os litígios judiciais ligados a direitos do consumidor.

A renovação da parceria para que o consumidor.gov.br continue sendo disponibilizado no site do tribunal foi assinada por Rollo e pelo presidente do TJSP, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti.

Segundo o desembargador, o serviço tem ajudado a diminuir “os litígios e demandas desnecessárias” na Justiça e aumentado o diálogo entre os consumidores e fornecedores. “Temos que mudar a cultura de que qualquer litígio precisa ser solucionado pelo Judiciário. As pessoas têm que aprender que, em primeiro lugar, devem procurar seus direitos, mas procurando estabelecer, de forma positiva, um diálogo com o fornecedor. E também é preciso criar uma mentalidade para as empresas, mostrando que elas têm uma responsabilidade social e que a empresa que trabalha atendendo melhor ao consumidor e tem menos litígios na Justiça, agrega um valor corporativo importante.”

Conciliação

A plataforma funciona como um meio de conciliação entre os consumidores e os fornecedores ou empresas. Por meio do site consumidor.gov.br, o consumidor pode registrar sua reclamação. O fornecedor dá uma resposta e todo esse processo é supervisionado pelo Estado. “A pessoa faz uma reclamação, o sistema manda uma mensagem para a empresa e convida a empresa a solucionar a demanda desse consumidor. É uma plataforma de automediação. É um site oficial do governo federal que intermedia a solução de litígios o governo federal apenas supervisiona”, explicou Rollo.

Desde que foi lançada, em 2014, a plataforma registrou 560 mil demandas respondidas em todo o país por 370 empresas participantes. Só no ano passado foram registradas 288 mil reclamações, com índice médio de solução atingindo 80%. O prazo médio de resposta tem sido, em média, de seis dias.

Fonte: Agência Brasil

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